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30 de jun. de 2010

Te sinto sem saber quem és

Seu perfume não se ajusta mais a minha pele,
fragrância desconhecidas tornam-se atraentes.

Aroma que me fascina,
posso sentir...

Não recobre a tua pele...

Onde extrairei as essências para produzir o perfume
que me encanta?

Paira no ar...
Não sei donde vem.

Busca, transpiração, desencontros...
doce bálsamo, quimera que me chama

Confundem-se os cheiros...
Repulsa e querer efervescência do desejo.

Orvalho da manhã
Terra Molhada
Rosas...
Que seja, não me importo.

Impregnam-se em mim essas notas,
faze-se película e recobre meu corpo.

Liquefaze-se na epiderme
este aroma incógnito que me instiga.


2 comentários:

Rita Marcelino disse...

É tudo isso e muito mais.
Adorei!

Bela disse...

Amei a postagem ...
Show de bolaa..rsrsrrs
bjss